Um estudo global realizado pela TNS Brasil contou com a participação mais de 60 mil consumidores conectados ao redor de 50 países para mapear a diferença de comportamento entre as gerações no ambiente digital.
O resultado foi o já esperado: as multiplataformas estão bombando mundo afora. Segundo o levantamento, a média dos Millennials (entre 16 e 30 anos) com acesso à internet passa 3,2 horas por dia em seus celulares – o equivalente a 22,4 horas – a cada semana. Isso significa 1,168 horas ou 49 dias em um ano. O número sobe para 3,8 horas por dia na Malásia, onde o acesso digital é mobile-driven: 95% da população local que utiliza a internet, agora possui um smartphone.
E o que o rádio tem a ver com isso? Tudo. Tudo porque as marcas precisam ter cuidado ao fazer suposições abrangentes sobre os hábitos digitais de diferentes faixas etárias. “Enquanto os Millennials são claramente uma geração importante, a Geração X (com idades entre 31 e 45 anos) e os Baby-boomers (idades entre 46-65) geralmente têm maior renda, padrões de compra estabelecidos e estão gastando cada vez mais tempo online”, afirma Joseph Webb, diretor global do Connected Life.
Isso quer dizer que o rádio pode – e deve! – continuar seu formato tradicional, mas também deve se engajar em novas mídias. Utilizar, por exemplo, o Facebook como ferramenta adicional, o aplicativo de rádio no celular e o whats app, podem ser maneiras de abranger seus ouvintes e estar conectado a eles ainda mais tempo durante o dia.
Uma grande vantagem é que o mundo publicitário já tem notado que as coisas estão mudando. O volume de investimento ainda é tímido no Brasil, se comparado com os Estados Unidos, por exemplo. Nos Estados Unidos o relatório “Internet Advertising Revenue Report” apresenta o resultado nos investimentos realizados em publicidade on-line do primeiro semestre de 2015. Os números atingem US$27,5 bilhões com crescimento de 19% sobre o mesmo período de 2014.
Resumindo: o rádio pode estar presente em diversas plataformas, e aproveitá-las para gerar renda para o negócio, com “combos” publicitários.
Fonte: Adnews